terça-feira, 26 de novembro de 2013

«Pandemos», de Manuel Vieira, Pedro Portugal e Pedro Proença



Pandemos
Manuel Vieira | Pedro Portugal | Pedro Proença

ISBN: 978-989-8618-52-8
Edição: Outubro 2013
Preço: 18,87 euros | PVP: 20 euros
Formato: 20,5x26,5 cm (brochado)
Número de páginas: 204 (a cores)

[ Em colaboração com a Fundação Carmona e Costa ]


Este catálogo foi publicado para a exposição PANDEMOS, de Manuel Vieira (Lisboa, 1962), Pedro Portugal (Penamacor, 1963) e Pedro Proença (Lubango, 1962), realizada na Fundação Carmona e Costa entre 26-10-2013 e 28-12-2013.
Os autores são membros fundadores da Homeoestética, um movimento artístico surgido em Lisboa no início dos anos 80. A 1.ª Exposição Homeostética teve lugar em 1983, com um manifesto, um hino, uma banda sonora (concerto para máquina de lavar a loiça e pandeireta) e a revista/fanzine Filhos de Átila.

Somos a velha antropofagia das velhas vanguardas antropófagas. Devoramos toda a história demasiadas vezes – deliciamo-nos com manifestos e panfletos, banqueteamo-nos com filmes inconsequentes, montagens absurdas, músicas ruidosas, pastiches selvagens, filósofos desbocados, feministas neo-barrocas – estivemos nus em hapenningues (ou não estivemos?), gostamos de ouvir quer histórias muito bem contadas quer histórias muito mal contadas, quer filmes merdosos com histórias anódinas e trastes com tiradas frias. Masturbamo-nos com Sade, limpamos o cu ao Zaratrusta, e voltamos a ler Platão de roupão. Cultura com muita excelência misturada com maravilhosa imaturidade. Underground com glamour. Kadafi suicidando-se ao som da Aida. Revolucionários pindéricos que ouvem Charles Aznavour.»

[«Cinema canibalizando canibalismos»,
in Pandemos, ]

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