quarta-feira, 20 de abril de 2016

Horas Quietas I Pedro Cabrita Reis


Horas Quietas
Pedro Cabrita Reis

Edição bilingue: português-inglês

ISBN: 978-989-8834-13-3

Edição: Março de 2016

Preço: 23,58 euros | PVP: 25 euros
Formato: 17 x 22,7 cm (encadernado com tecido e sobrecapa)
Número de páginas: 80 (a cores)

[ Em colaboração com a Galeria João Esteves de Oliveira ]


Este livro foi publicado por ocasião da exposição «Horas Quietas», de Pedro Cabrita Reis, realizada na Galeria João Esteves de Oliveira, em Lisboa, de 22 de Março a 6 de Maio de 2016.

«No princípio seriam uns quantos desenhos mesmo só de modelo nu, talvez mesmo só a carvão, sem disfarce da vontade de um olhar zombeteiro e de través sobre as muitas contemporâneas academias e os seus curadores sempre tão zelosos de categorias e exclusões. Mas depois e, em verdade, como sempre me interessou tão pouco aquilo que os outros dizem ou fazem, nem sequer é interessante questionar ou estar contra, e sendo assim, então a mim os meus desenhos e a cada um, eu incluído, o inferno possível. 28 desenhos feitos velozmente, sem arrependimentos ou regressos, o olhar a direito, cinco noites e um dia com mais horas do que habitualmente e Kurt Weil e também o Requiem da criança de Salzburg, morta antes do tempo, acho eu.» [Pedro Cabrita Reis]

Pedro Cabrita Reis (Lisboa, 1956) é um dos artistas portugueses mais conhecidos da actualidade. Participou em exposições internacionais de renome: entre outras, o seu trabalho foi exposto na 9.ª Documenta de Kassel e na 24.ª Bienal de São Paulo. Em 2003, representou Portugal na Bienal de Veneza. A obra de Pedro Cabrita Reis inclui uma multiplicidade de meios, dos desenhos sobre papel utilizando grafite e pastel, passando pela pintura em grande escala, até às instalações de dimensões arquitecturais. Os meios que utiliza individualmente fluem uns nos outros sem perderem o seu carácter próprio. Esculturas transformam-se em imagens. Fotografias que surgem nas instalações conseguem abrir infinitos espaços de memória e reflexão. A «natureza» aparece no seu trabalho de uma forma extremamente filtrada, como um espaço para o pensamento. A perda da natureza como ideia referencial é uma força motivadora no trabalho de Pedro Cabrita Reis. O artista vê a arquitectura como tomando o seu lugar, e percebe-a como disciplina mental ou «exercício de realidade» através do qual nos medimos a nós mesmos e ao mundo. [Galeria Miguel Nabinho]

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