quinta-feira, 30 de junho de 2016

Vem aí a EDIT!


Vem aí a EDIT!
Feira de edições organizada pela STET 

e nós vamos lá estar

2 e 3 de Julho | 15.00-21.00
Galeria Monumental / Campo Martires da Pátria, 101



quinta-feira, 9 de junho de 2016

A Maçã de Cézanne… e Eu I D.H. Lawrence


A Maçã de Cézanne… e Eu
D.H. Lawrence

Tradução e apresentação de Aníbal Fernandes

ISBN: 978-989-99307-4-2

Edição: Maio de 2016

Preço: 14,15 euros | PVP: 15 euros
Formato: 14,5 × 20,5 cm

[brochado, com imagens a cores]

Número de páginas: 144




O grande esforço de Cézanne
foi empurrar para longe a maçã
e deixá-la viver a sua própria vida

Quando [Cézanne] dizia aos seus modelos: «Sejam uma maçã! Sejam uma maçã!», exprimia o que é prólogo da queda; não só a dos idealistas, tanto os jesuítas como os cristãos, mas a do colapso de toda a nossa forma de consciência substituindo-a por outra. Se o ser humano fosse essencialmente uma Maçã, como era para Cézanne, caminharíamos em direcção a um novo mundo de homens: um mundo com muito pouco para dizer, com homens que conseguiriam, apenas com o seu lado físico e uma verdadeira ausência de moral, manter-se tranquilos. Era o que Cézanne queria deles: «Sejam uma maçã!»
A partir do momento em que o modelo começasse a impor a sua personalidade e a sua «mente» passasse a ser um lugar-comum, uma moral, ele sabia muito bem que iria ver-se obrigado a pintar um lugar-comum. A única parte da personalidade que não era banal, conhecida ad nauseam e um vivo lugar-comum, era a sua maçãneidade. O corpo e até mesmo o sexo eram conhecidos até à náusea, eram o connu! connu!, a cadeia infindável da conhecida causa-efeito, a teia infinita dos odiosos lugares-comuns que a todos nos aprisionam num incomensurável tédio. [D.H. Lawrence]

Romancista, contista, poeta, ensaísta e pintor, David Herbert Lawrence é uma das grandes figuras literárias do século XX. Nascido em Eastwood, Nottinghamshire, em 1885, D.H. Lawrence estudou na Universidade de Nottingham, publicando em 1911 o seu primeiro romance, The White Peacock. Em 1915, The Rainbow, o seu quarto romance, é proibido por alegada obscenidade. Também os seus quadros são retirados de uma galeria de arte. Em 1926, já com vários romances publicados, D.H. Lawrence começa a trabalhar no que viria a ser o seu romance mais conhecido, O Amante de Lady Chatterley. Também este será proibido no Reino Unido e nos Estados Unidos, por pornografia. A partir de Junho de 1928, data em que abandonou Florença, e até à sua morte em 1930, por tuberculose, Lawrence vagueia de cidade em cidade. Trabalhará até ao fim, completando Apocalypse, livro que viria a ser publicado em 1931.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Os Nomes da Obra – Herberto Helder ou O Poema Contínuo I Rosa Maria Martelo


Os Nomes da Obra – Herberto Helder ou O Poema Contínuo
Rosa Maria Martelo

ISBN: 978-989-8834-19-5

Edição: Abril de 2016

Preço: 10,38 euros | PVP: 11 euros
Formato: 14,5 × 20,5 cm [brochado]
Número de páginas: 96

[em colaboração com o Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa]


«O filme [da alma] é uma secreta murmuração e nela participam obliquamente todas as coisas, há a memória de um crime arcaico, maternal, um baptismo no sangue múltiplo daquilo que vive para morrer, e a paixão, o vento das potências que nos extravia, braços abertos, rosto luzindo, um grito contra a parede. Vê como as folhas das árvores palpitam na claridade! Vê como a noite fecha as tuas janelas! É isto.»
No título Ou o Poema Contínuo, que Herberto Helder usou por duas vezes, a conjunção inicial relaciona-se com o nome de autor e diz-nos como ler a escrita de uma vida. Leia-se em Herberto Helder o outro nome da obra, o outro nome da «canção ininterrupta». O poeta via na escrita um processo de «nomeação física», de montagem das imagens, a invenção de uma «irrealidade objectiva». Em 2013, recuperou um texto anterior para sopesar o caminho percorrido: «cumprira-se aquilo que eu sempre desejara — uma vida subtil, unida e invisível que o fogo celular das imagens devorava. Era uma vida que absorvera o mundo e o abandonara depois, abandonara a sua realidade fragmentária. Era compacta e limpa. Gramatical».

Rosa Maria Martelo [Vila Nova de Gaia, 1957] é professora associada da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e investigadora do Grupo Intermedialidades do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, a cuja Direcção pertence. Doutorada em Literatura Portuguesa, tem privilegiado o estudo da poesia e das poéticas modernas e contemporâneas. No âmbito da Literatura Comparada e dos Estudos Interartísticos, os seus trabalhos centram-se nas relações palavra/imagem, particularmente nos diálogos da poesia moderna e contemporânea com o cinema. Algumas publicações no âmbito do ensaio: A Forma Informe — Leituras de Poesia (2010) e O Cinema da Poesia (2012).

Pedro Calapez – O segredo da sombra


Pedro Calapez – O segredo da sombra

Texto de João Miguel Fernandes Jorge

ISBN: 978-989-8834-26-3

Edição: Maio de 2016

Preço: 26,42 euros | PVP: 28 euros
Formato: 17 × 22,7 cm [encadernado]
Número de páginas: 184, a cores

[em colaboração com a Fundação Carmona e Costa]


Publicado por ocasião da exposição «Pedro Calapez – O segredo da sombra – Obras sobre papel 2012-2016», realizada na Fundação Carmona e Costa, de 21 de Maio a 9 de Julho de 2016, com curadoria de João Miguel Fernandes Jorge.

Tudo começa no rosto de outro. Mesmo na pintura e no desenho de Pedro Calapez [Lisboa, 1953]. Sobretudo, nesse risco de indiscrição que é o desenho. Não na proximidade de luz que possa trazer e guardar, mas na expressão verbal da sua sombra; esta, sim, é muito mais do que uma mímica, é uma voz que comanda a fragilidade do traço, que não o deixa morrer só, prisioneiro de indiferença, num desfazer de presença. Com uma palidez de bico de lápis ou de ténue carvão, antes de ser absorvido pela mancha que lhe está próxima, diz-nos: «Olhem-me.» De facto, esse ponto de junção, essa passagem, também ela nos olha, mas o seu rosto que foi de traço, de quebrada linha, de risco entre dois instantes perdeu — perdeu e ganhou — o seu rosto particular, para se deixar ser no rosto geral e maior que é a mancha, a sombra. O risco que prendeu o rosto do outro, que guardou a água de um rio, a árvore de uma floresta, a cor de um incêndio ou que foi a expressão pura do seu próprio não-rosto entrou no segredo da sombra. Foi tomado por um cinza, por um negro, por uma cor que é como o pensamento do próprio desenho [da pintura, mesmo, se quisermos]. Pulsação responsável da vida que corre nos traços de culpabilidade e de inocência do que foi [rosto] e é [rosto de] desenho. [João Miguel Fernandes Jorge]

Prémio de Curadoria Atelier-Museu Júlio Pomar / EGEAC – 2015



Prémio de Curadoria Atelier-Museu Júlio Pomar / EGEAC – 2015
Vários autores

Textos de Sara Antónia Matos e Maria do Mar Fazenda

ISBN: 978-989-8834-20-1

Edição: Maio de 2016

Preço: 14,15 euros | PVP: 15 euros
Formato: 17 × 21 cm [brochado]
Número de páginas: 132, a cores

[em colaboração com o Atelier-Museu Júlio Pomar]

Este livro foi publicado por ocasião da exposição «Prémio de Curadoria Atelier-Museu Júlio Pomar / EGEAC – 2015», realizada no Atelier-Museu Júlio Pomar, em Lisboa, de 4 de Março a 10 de Abril de 2016 com curadoria de Maria do Mar Fazenda.

Procurando juntar curadores, artistas e instituições, num momento em que a maioria dos prémios atribuídos em território português, para o domínio das artes, são vocacionados para artistas, o Prémio de Curadoria Atelier-Museu Júlio Pomar/EGEAC pretende fomentar o exercício no campo da curadoria de arte contemporânea, a produção de fortuna crítica e a concretização editorial. O Prémio é atribuído a partir de um open call, distinguindo um projecto de curadoria de arte contemporânea, com o formato de uma exposição individual ou colectiva, com materialização e apresentação no espaço do Atelier-Museu Júlio Pomar.
O júri da edição de 2015, composto pela escultora Ângela Ferreira, pelo curador Miguel von Hafe Pérez e por Sara Antónia Matos, directora do Atelier-Museu, considerou que o projecto seleccionado de Maria do Mar Fazenda [Lisboa, 1977], reflectindo sobre o próprio conceito de museu, revela grande pertinência e actualidade.

«Parece que nunca se falou tanto sobre museus como agora. Mas talvez o que tenha vindo a mudar de modo mais significativo nos museus de arte contemporânea seja a tensão que se faz sentir cada vez com maior intensidade entre hegemonias (política, financeira, social, urbana, histórica, etc.) inerentes à própria estrutura museológica. Neste contexto, a prática e a pesquisa curatoriais têm vindo a desempenhar um importante papel crítico na instituição-museu.» [Maria do Mar Fazenda]

Canal Caveira / Sala dos Gessos I António Bolota, Bruno Cidra, Gonçalo Barreiros, Gonçalo Sena



Canal Caveira / Sala dos Gessos
António Bolota, Bruno Cidra, Gonçalo Barreiros, Gonçalo Sena

Textos de Ana Anacleto, João Mourão, João Pinharanda, Jorge André Catarino

ISBN: 978-989-8834-25-6

Edição: Maio de 2016

Preço: 23,58 euros | PVP: 25 euros
Formato: 17 × 22,7 cm [encadernado]
Número de páginas: 120, a cores

[em colaboração com a Fundação EDP]

Este livro foi publicado por ocasião das exposições «Canal Caveira», realizada na Galeria do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, em Lisboa, de 15 de Dezembro de 2015 a 20 de Março de 2016, e «Sala dos Gessos», realizada no Curto Circuito, Espaço Arte-Tecnologia, Museu da Electricidade, em Lisboa, de 11 de Março a 22 de Maio de 2016.

«As obras do Gonçalo Sena [Lisboa, 1984] ou as do Bruno Cidra [Lisboa, 1982] parecem comportar-se ali como desenhos que ora acrescentam ora retiram informação a cada um dos espaços onde estão colocadas, conferindo-lhes uma dimensão de estranheza muito pouco expectável. As do António Bolota [Angola, 1962] concentram tensão, adicionam peso, confrontam-se na presença física com o espectador ao virar de cada esquina. São simultaneamente a forma que as define (trazida de contextos exteriores a si), e o tanto de informalidade a que estão sujeitas pela natureza processual da sua própria construção. As do Gonçalo Barreiros [Lisboa, 1978] transportam para o espaço (e para o conjunto no seu todo, creio) uma dimensão linguística. São exclamativas, desconcertantes na sua natureza formal, na sua localização, acrescentam diálogo, parecem ter voz(es), um gargalhar. Diria que transportam o som de um qualquer Canal Caveira que não poderia ter faltado a esta Sala dos Gessos.» [Ana Anacleto]

terça-feira, 7 de junho de 2016

Havia um Sino no Meio da Estrada I Inês Botelho, Diogo Vaz Pinto


Havia um Sino no Meio da Estrada
Inês Botelho, Diogo Vaz Pinto

ISBN: 978-989-8834-23-2

Edição: Abril de 2016

Preço: 13,21 euros | PVP: 14 euros
Formato: 17 × 22 cm [brochado]
Número de páginas: 120

[Em colaboração com a Fundação EDP e o Centro Nacional de Cultura]


Este livro foi publicado por ocasião da exposição «Havia um Sino no Meio da Estrada», organizada pela Fundação EDP em colaboração com o Centro Nacional de Cultura, com curadoria de José Manuel dos Santos e apresentada na Sala do Cinzeiro 8 – Museu da Eletricidade, em Lisboa, de 11 de Março a 22 de Maio de 2016.

Um poeta: Diogo Vaz Pinto. Uma artista plástica: Inês Botelho. Um ciclo: «Os Portugueses ao Encontro da sua História». Uma viagem: à Índia. Uma exposição: «Havia um Sino no Meio da Estrada», no Museu da Electricidade.
Um livro: este. […]

Este livro reflecte e refracta as várias dimensões do projecto. O texto de Diogo Vaz Pinto, na sua veemência desabusada, dá-nos uma visão verbal poderosa e pessoalíssima da viagem que fez e da sua «descoberta» da Índia. A escultura-instalação de Inês Botelho, na sua surpreendente e astuciosa originalidade, representa (re-presenta: torna presente) imagens guardadas, lembradas, transfiguradas, de um território exterior e interior a si mesmo. O livro liga aquilo de que este projecto se faz e é um elo na longa cadeia do tempo.

[José Manuel dos Santos, Fundação EDP]

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Feira do Livro Documenta I Sistema Solar


Até ao dia 13 de Junho, 
nas livrarias Sistema Solar (Chiado e Rua Passos Manuel), 
todos os livros SISTEMA SOLAR e DOCUMENTA 
estão disponíveis com os mesmos descontos da Feira do Livro de Lisboa: 
20% - desconto normal, 40% - Livro do Dia.