terça-feira, 2 de maio de 2017

O Bigode Escondido na Barba I Francisco Tropa


O Bigode Escondido na Barba

Texto de Filipa Oliveira

ISBN: 978-989-8834-62-1

Edição: Abril de 2017

Preço: 47,17 euros | PVP: 50 euros
Formato: 24x31,7 cm [encadernado, com caixa]
Número de páginas: 72 + folheto de 16

Edição em português, inglês e francês

[Em colaboração com a Fundação Carmona e Costa]



Este livro foi publicado por ocasião da exposição O Bigode Escondido na Barba, de Francisco Tropa, realizada na Fundação Carmona e Costa, com curadoria de Filipa Oliveira, entre 8 de Abril e 27 de Maio de 2017.

Esta exposição começou com uma colecção de pequenos anúncios de venda de automóveis. Anúncios que habitualmente são colocados nos pára-brisas, e que na maior parte das vezes passam despercebidos, invisíveis, e que com facilidade são descartados. Francisco Tropa foi recolhendo-os, interessado nessa produção imagética anónima e aleatória.
Seleccionou um conjunto de vinte e cinco anúncios diferentes e transformou-os em imagens serigrafadas de grandes dimensões.
Essas apoderam-se das paredes da Fundação Carmona e Costa. E entre elas escondem-se outras obras de Tropa, mais delicadas, mais contidas, e que solicitam uma atenção diferente. Elas obrigam o espectador a um sentido especial, exigem-lhe outro tempo, necessitam de selecção, e reclamam um outro estado de consciência e de alerta. [Filipa Oliveira]

Francisco Tropa nasceu em 1968 em Lisboa, onde vive e trabalha. A escultura tem sido um interesse constante no percurso deste artista que começou a expor no início da década de noventa e cujo trabalho tem obtido uma significativa atenção por parte das instituições e da crítica. Foi o representante de Portugal na edição de 2011 da Bienal de Veneza, e participou ainda na Bienal de Rennes (2012), na Bienal de Istambul (2011), na Manifesta (2000), na Bienal de Melbourne (1999) e na Bienal de São Paulo (1999). Diversos meios são utilizados por Tropa, como a própria escultura, o desenho, a performance, a fotografia ou o filme, para convocar uma série de reflexões introduzidas por diferentes tradições da escultura. Temas como o corpo, a morte, a natureza, a paisagem, a memória, a origem ou o tempo, estão sempre presentes nos seus trabalhos, num processo interminável de remissão a ideias da história da arte, a outras obras de arte, a trabalhos anteriores do próprio artista, e a autores específicos.

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